quinta-feira, 10 de junho de 2010

NESTE ANO DE 2010 SOMOS CONVIDADOS A REFLETIR OS ESCRITO DE JONAS

JONAS, O ENVIADO DE DEUS

A história do profeta Jonas narrada na Bíblia, é descrita de uma forma literária belíssima, agradável e ao mesmo tempo suscitadora de uma grande curiosidade. Quem começa a lê-la deseja chegar logo ao fim, para saborear o desfecho feliz dos fatos e as alegrias da bondade e misericórdia de Deus, que trata com rigor suas criaturas e ao mesmo tempo tem para com elas amor e ternura, próprias de um pai que deseja somente o bem de seus filhos.
Neste ano teremos a oportunidade de refletir sobre esse texto, que relata uma história de amor. Amor de Deus pelas suas criaturas, das quais ele cuida com esmero, carinho e desejo de que sejam felizes nesta terra e possuam a vida eterna. Deus chama Jonas e o envia a anunciar aos ninivitas a destruição da cidade, se eles não se arrependerem de seu mau comportamento e se converterem à prática do bem.
Conta esta história, que Nínive, a capital da Assíria, não se distinguiu tanto pela cultura ou pelo comércio, mas por seu exército e por suas armas. Era um povo de famosos guerreiros que exerceram o poder com dureza e tirania, tanto que Nínive é lembrada na história como símbolo da cidade inimiga, por excelência. Para Jonas, a ordem de Deus, de ir pregar a conversão em Nínive, pareceu-lhe uma loucura, um absurdo. Ele teme e cai no desânimo! Como é possível que Deus dê uma ordem dessas? Então ele não conhece a maldade que reina nessa cidade? Quem sou eu para falar em conversão para esse povo? E decide não atender ao pedido absurdo de Deus.
Jonas pretendia fugir e, tomando um navio, partiu para Tarsis. A viagem, porém, tornou-se penosa, pois se levantou uma tormenta em alto mar, que ameaçava toda a embarcação. As ondas tornavam-se cada vez mais violentas e o navio estava em perigo. Os marinheiros esforçavam-se e chegaram até mesmo a atirar a carga do navio ao mar, a fim de aliviar a embarcação. E Jonas, onde está? Somente ele não participa do trabalho insano da tripulação, que já se dá por vencida, pois a tempestade não amaina. Ele dorme!
Diante da incapacidade humana de serenar a tempestade e de acalmar as ondas revoltas do mar em fúria, os marinheiros lançam a sorte para ver quem é o culpado de tamanha ira. Ela recai sobre Jonas. Interpelado, diz que está fugindo por não querer cumprir a ordem de Deus. Pede então, para ser atirado ao mar a fim de que se acalme. Assim os marinheiros fazem. A tempestade amaina e tudo volta ao normal.
Estamos diante de uma narrativa, é verdade, mas imaginemos o que passa pela cabeça de uma pessoa que sofre situação semelhante. O sofrimento é profundo e inesquecível! Temos aqui vários fatores a serem considerados. Deus tem um plano de salvação para os ninivitas. A fim de realizá-lo envia um mensageiro que deverá anunciar ao povo a destruição da cidade, se as pessoas não se arrependerem de seus pecados e não se converterem.
O mensageiro, porém, desafia o próprio Deus! Ele não concorda com tamanha bondade e misericórdia para com os ninivitas. Então foge, tomando o rumo inverso.
Jonas se comporta como um irresponsável. Não se preocupa com o que poderá acontecer com os moradores de Nínive, se ela for destruída. Simplesmente toma sua decisão e segue um caminho que o levará a outro destino. Agora está tranquilo com a própria consciência e bem acomodado. Tudo parece resolvido. Respira aliviado e... dorme!
Já pensamos quantas vezes desanimamos e fazemos o papel de Jonas na vida? Reclamamos quando é grande demais a tarefa que nos conferem? Enfrentamos com coragem os desafios que surgem na execução dos afazeres? Procuramos desculpas para desobrigar-nos de nossas responsabilidades?
Essas perguntas poderão levar-nos a sérias reflexões que nos ajudarão a perceber se pautamos nossa vida, nosso trabalho, nossas relações, nossos próprios sentimentos em convicções profundas que formam nosso caráter e equilíbrio, dotando-nos de uma personalidade única e inconfundível.

BOM PROVEITO E BÊNÇÃOS

ANJO GALVÃO UM DOS ASSESSORES DO CEBI - CAMPOS BELOS GOIÁS


PADRE RUBENS ABENÇOANDO A ESCOLA BÍBLICA

terça-feira, 8 de junho de 2010

Esquema de Interpretação Bíblica

O Esquema de Interpretação Bíblica abaixo quer ajudar as pessoas a descobrir que a Bíblia fala das coisas bem concretas e reais da vida das pessoas e da realidade. Quer ajudar a ver mais coisas que realmente vemos normalmente num texto bíblico. Este esquema pode ser usado para estudar qualquer texto bíblico, tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento.
É semelhante ao processo de conhecimento de uma pessoa estranha: se você faz uma pergunta a um estranho você fica sabendo somente uma resposta, mas se você faz vinte perguntas a ele, você terá vinte respostas. Quanto mais perguntas você fizer ao texto bíblico mais respostas você terá dele; ou vai descobrir que a questão da pergunta não está no texto.
Sugere-se que se estude em grupo um texto bíblico a partir das questões abaixo. Sugiro começar com um texto bem conhecido que é o relato do Natal: Lucas 2, 1-20, como primeira experiência. Para estudar um texto leva-se de 2 a 4 horas. Primeiro deve-se ler e falar sobre as Questões para iniciar a conversa e depois ler todas as 84 questões para tentar entendê-las e somente depois ler o texto bíblico e aplicar o esquema das 84 questões.
Poder-se-ia usar este esquema para um encontro especial de um dia exercitando em dois textos bíblicos: um do AT (Gn 12, 10-20 ou II Sm 12, 1-15) e outro do NT (Lucas 2, 1-20 ou Ap 18, 1-24).

Esquema de Interpretação Bíblica
Questões para iniciar a conversa:
1. Como e por que você lê e interpreta um texto bíblico?
2. O que você procura no texto bíblico?
3. O que você pergunta ao texto bíblico?

Fazer estas perguntas ao texto e procurar as respostas nele:
1. O que diz o texto?
2. O que me diz o texto?
3. O que o texto nos faz dizer e fazer?
4. O que o texto não diz ou esconde, o que está dito indiretamente?
5. Qual o Conflito Central, quem envolve e o que envolve? (classificá-lo em: sócio-econômico-político-ideológico-cultural)
6. Quais os conflitos secundários, quem envolve e o que envolve?
7. Contexto do texto, no livro e do livro: o que diz o texto anterior e posterior e de que fala o capítulo no qual está inserido?
8. Textos semelhantes em outros livros, compare as diferenças e semelhanças; há mudanças de sentido: quais?
9. Tempo ou época do acontecimento relatado (no e do texto), do livro, do autor
10. O texto é um mito, lenda, oração, poesia, narração, canto, lei, novela, relato histórico, apocalíptico, parábola, carta, etc.?
11. Nomes (mulher ou homem), práticas e jeito de cada um e posição social/econômica/política/cultural /religiosa?
12. Títulos que as pessoas recebem, por que os recebem, o que eles significam e influência que exercem por isso?
13. Pessoas sem nome, sua prática e posição social/econômica /política/cultural/religiosa
14. Lugares geográficos/cenários/espaços (tem um significado especial na história/economia/política/cultura /religião?)
15. Palavras ou expressões repetidas, o que significam e sua importância dentro do texto?
16. Posição da pessoa/comunidade e/ou grupo frente ao conflito central
17. Características da comunidade e/ou grupo, pessoa
18. Quais e como aparecem os cinco sentidos no texto? (tato, olfato, visão, gosto, audição)
19. Sentimentos que aparecem no texto – de amor, ódio, vingança, raiva, misericórdia, afeto, familiar, adoração, organização, luta, rivalidade, esperança, desesperança, etc. e sua importância dentro do texto
20. Relações sociais: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
21. Relações afetivas: entre quem e em que contexto?
22. Relações com a ecologia: em que contexto, favorecem a quem e prejudicam a quem?
23. Relações culturais: entre quem, onde, em que contexto e o que significam?
24. Relações familiares: onde, entre quem e em que contexto acontecem
25. Relações étnicas entre quem e em que contexto acontecem?
26. Relações entre puros e impuros: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
27. Relações comunitárias: entre quem e em que contexto e o que significam?
28. Qual a relação do texto com as estruturas de dominação ou de libertação, quais são, como são e a quem prejudicam ou favorecem?
29. Que injustiças acontecem, como acontecem, contra quem, quem as comete, a quem prejudicam e como, quem se beneficia com elas e de que forma?
30. Como a justiça é feita, onde, a favor de quem, quem a pratica, quem se beneficia dela e de que forma?
31. Espaço vivencial em que aparece a mulher e/ou outros marginalizados (casa, trabalho, cultura, política, economia, religião, família, comunidade)
32. Posição da mulher e/ou outros marginalizados: seu papel, se aparece diretamente ou não e por que?
33. Como o texto pode ser lido e recontado numa perspectiva feminista, negra, indígena?
34. Como escutar a voz dos grupos escondidos, oprimidos, calados no texto?
35. Esse texto motiva e fortalece ou não a luta das mulheres e de outros grupos oprimidos e excluídos? Como?
36. Relações de gênero: como e onde aparecem
37. Profissões que aparecem e sua importância no texto?
38. Relações de trabalho: quais e como acontecem; realizam ou oprimem as pessoas?
39. Relações econômicas: quais, entre quem, a quem beneficiam e a quem prejudicam?
40. Quais as pessoas empobrecidas ou ricas e importância que têm no texto?
41. Quais os problemas econômicos que aparecem; aponta-se soluções?
42. Quem explora o povo e/ou grupo e como acontece a exploração e conseqüências disto?
43. Sistema econômico: qual é, como se estrutura e como se articula
44. Grupos/pessoas, como se articulam, sua posição social/política/ econômica/religiosa/cultural e sua importância no texto?
45. Fatos/acontecimentos
46. Relações militares: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
47. Relações políticas: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
48. Relações internacionais entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
49. Relações jurídicas: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
50. Relações históricas: entre quem e em que contextos são lembradas; favorecem a quem e prejudicam a quem?
51. Relações de poder: como acontecem, quem tem poder, quem o dá, a quem beneficiam e a quem prejudicam?
52. Há alguma postura ou denúncia profética: qual, de quem, contra quem, quais as reações que ocorrem, a quem beneficia e a quem prejudica?
53. Relações de organização dos oprimidos e opressores: quem são, seus objetivos e como se articulam?
54. Organização do Estado, seu objetivo, seu papel, for¬mas de repressão e controle social
55. Organização do povo: como é, seu papel e suas formas de luta
56. Elementos de libertação e de opressão
57. Como acontece a luta de classes no texto, que classes estão envolvidas, qual o motivo da luta e qual a posição de Deus/Jesus nesta luta de classes?
58. Mudanças que ocorrem: por que ocorrem, como ocorrem, com quem ocorrem e suas conseqüências?
59. Posição de Deus/Jesus frente ao conflito central
60. Relações cultuais: por quem, em que contexto e com que finalidade?
61. Relações ideológicas: que jeitos de pensar aparecem, de onde vêm estes jeitos de pensar (quem os produziu e repassou: a classe dominante ou a classe dominada), quem expressa estes jeitos de pensar, a quem beneficiam e a quem prejudicam?
62. Relações éticas: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
63. Relações educativas: entre quem e em que contexto; favorecem a quem e prejudicam a quem?
64. Símbolos e o que significam nos vários contextos
65. Relações de exclusão e de inclusão: como acontecem, em que contexto e por quem são ocasionadas?
66. Relações religiosas: de quem, em que contexto e com que finalidade?
67. Como e que espiritualidade aparece e quem a exprime: espiritualidade profética, contemplativa ou opressora?
68. Relações com outros deuses e quem são estes deuses?
69. Adoram Deus/Jesus de maneira falsa, onde, como, quem e para que? - idolatria
70. Fé como:
a) Acomodação - Reprodução da Ideologia Dominante
b) Resistência - Transformação/Esperança/Libertação
71. Relação entre fé e vida no texto e como se dá esta relação hoje a partir da compreensão do texto?
72. De que perspectiva o texto foi escrito, quem o transmite, quem o escreveu e para quem foi escrito?
73. Houve alguma interpretação ou adendo do escritor do texto sobre o relato oral do acontecimento original?
74. O texto ajuda na libertação das mulheres e dos homens ou ele justifica a estrutura vigente da época e de hoje, como?
75. No texto, o que é palavra de Deus/Jesus e o que são palavras de pessoas (homens ou mulheres)?
76. O que há de novo no texto em relação à história, à dominação e opressão, à tradição, à lei, aos costumes, à economia, à ideologia, à cultura, à fé, à Deus/Jesus?
77. O que o texto combate?
78. O que e a quem o texto ameaça e como o ameaçado reage?
79. Propostas do texto, da comunidade, das pessoas, dos diversos grupos, de Deus/Jesus
80. Avanços e limitações do Estado/Povo/Grupo/Comunidade/ Pessoa.
81. Que interpretação se tem dado a este texto e ela confere, por que e como?
82. Que nova prática de vida e mudança de estruturas este texto propõe para a época e para hoje: para mim, para a igreja e para o país?
83. Como podemos ler e descobrir a nossa realidade/situação de hoje a partir deste texto bíblico?
84. Se lermos a nossa realidade pessoal, da igreja e a realidade brasileira de hoje a partir destas 83 questões, a que resultados chegaremos?

Seguindo esses passo tudo fica descomplicado para analisar a Palavra de Deus.
Bons estudos.
Amém! Axé! Auere!

Da próxima vez que você sentir que DEUS não pode usá-lo, lembre-se:

Noé era um bêbado
Abraão era velho demais
Isaac era medroso
Jacó era um mentiroso

Lia era feia
José era um escravo
Moisés era gago e incapaz de falar em público
Gideão teve dúvidas que Deus o teria escolhido

Sansão tinha cabelos compridos e era adúltero
Jeremias e Timóteo eram jovens demais
Davi cometeu um adultério e um assassinato
Elias era suicida

Isaías pregava nu
Jonas fugiu de Deus
Raabe era uma prostituta
Jó foi a falência e perdeu a saúde

João Batista era uma figura excêntrica e até comia insetos
Maria Madalena tinha sido possuída por 7 demônios
Noemi era uma viúva desamparada

Paulo era religioso demais, fanático
Pedro negou Cristo
Os Discípulos adormeceram enquanto oravam
Marta era agitadíssima e invertia as prioridades
A mulher samaritana era divorciada, mais do que uma vez

Zaqueu era pequeno demais
Timóteo tinha uma úlcera...
E Lázaro estava morto!

E não esqueça: Jesus ajudou todos eles!!!!

Deus pode usar seu potencial por completo!!!
Além disso, você não é a mensagem, você é apenas o mensageiro.
No círculo de amor de Deus, Deus está esperando para usar o seu potencial.

DEZ PASSOS PEDAGÓGICOS PARA A PRÁTICA DA LEITURA ORANTE DA BÍBLIA

1º PASSO: Procure um lugar agradável e acomode-se e com os olhos fechados. Respire profundamente e devagar várias vezes, sentindo toda a tensão saindo do corpo e Deus ocupando o lugar central do seu ser. Coloque-se na presença d'EIe, dando alguns minutos para que a "poeira" de seus pensamentos e suas ações se assente um pouco. Respire paz, tranqüilidade, harmonia, segurança... inspire, insegurança, medo, tensão...
2º PASSO: Através de um canto, um mantra conhecido ou uma oração, peça as luzes do Espírito Santo para esse tempo de oração. Sem a força e o auxilio do Espírito Santo de Deus, nosso esforço será inútil.
3º PASSO: Agora abra a sua Bíblia e comece a ler o texto indicado. É preciso ler nas linhas e nas entrelinhas, pois o autor do texto Bíblico ao escrevê-lo, não estava pensando em mim, em você ou nos problemas do nosso século. Ao escrever o texto, ele estava dando uma resposta a um problema concreto que a comunidade dele estava enfrentando. À partir do texto indicado procure descobrir qual é esse problema. O que estava acontecendo na comunidade do autor que o levou a escrever esse texto?
4º PASSO: Esse passo, a meditação, quer atualizar o que se leu, buscando o seu sentido para a nossa vida de hoje, aqui no Brasil, no lugar onde moramos, e portanto, vai responder a pergunta: O que diz o texto para mim, para nós? O que esse texto tem de semelhante e de diferente com a nossa vida? Com a nossa comunidade? O que tem a ver com o nosso país?
5º PASSO: Oração é entrar em sintonia e diálogo com Deus dando uma resposta solicitada pela Palavra lida e meditada que nos foi dirigida por Ele. Agora é o momento de nos colocar em comunhão íntima com Ele e expressar nossos sentimentos, angústias, apreensões, alegrias e sonhos que por ventura surgiram durante a leitura e a meditação. Você não deve se preocupar em falar muito e em preparar palavras bonitas, que fórmula usar. Fale com espontaneidade, simplicidade e naturalidade e conte a Deus Pai tudo o que o seu coração sentiu e experimentou a partir das descobertas feitas até agora.
6° PASSO: A contemplação introduz-nos numa "conversa tranqüila com Deus", sem outro desejo a não ser o de permanecer ao seu lado. Olhar e sentir-se olhado por Ele, num sentimento de adoração, escuta e silêncio. Esta presença e esta proximidade tornam-se sempre mais silenciosa, como em um "passeio entre o amado e a amante, em que, num certo momento, após o diálogo e a alegria do reencontro, fica-se simplesmente um perto do outro. Não se diz mais nenhuma palavra, falam apenas com os olhos e com o coração. Assim, sempre mais próximo de Deus, conhece-se em profundidade seu pensamento, pressente-se claramente seu coração no texto e abandona-se a ele". Uma outra característica da contemplação é que, dentro do método da leitura orante, ela é ativa, exige conversão, tomada de posição. Quando, através do texto, lido, meditado e rezado, experimentamos o amor de Deus, algo acontece conosco. Mudamos. Não podemos mais ficar na mesma. Esse é o desafio, realizar aqui e agora o Reino de Deus.
7º PASSO: O Método da Leitura Orante da Bíblia é como um mapa: indica o caminho, mostra o que Deus quer de nós. O mesmo Deus qne estava presente no texto lido, meditado, orado e contemplado e que respondia ao grito do povo sofredor (Ex 3,7), está e estará sempre presente na nossa vida, falando conosco a partir de nossa realidade e espera uma tomada de posição da nossa parte, pois sua fala é sempre um apelo a um compromisso pessoal e comunitário com a vida, com os outros, com a transformação da história. Nós somos convidados a tomar uma posição, assumir um compromisso concreto e um dia estaremos no céu e escutaremos as palavras de Jesus: "Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim (Mt 25,35).\
8º PASSO: Rezar um salmo. Salmos são orações poéticas, das quais cerca de cem expressam lamentação e/ou denúncia, e cinqüenta, louvor. Eles dizem que Deus é Alguém: que aparece a qualquer momento; está em comunicação direta com os homens; intervém nos momentos críticos da vida; vence as guerras; curas as doenças; chega a mudar as leis da natureza para realizar o seu plano com os homens.Todos eles nasceram de Circunstâncias que nós também vivemos: alegria, gratidão, tristeza, angústia, dúvida, desespero, frustração, abandono, derrota, luta, vitória, solidão, doença, busca de Intimidade, crise, paz, guerra, incompreensão fidelidade, amizade, traição, doença, velhice, perseguição, injustiça, opressão, sensação de contradição. Por exemplo, se a sua oração te levar a agradecer, reze o Salmo 100, 118; se você estiver angustiado reze o Salmo 51; se você estiver ansioso. reze o Salmo 46; se você estiver em viagem, reze o Salmo 121; se estiver cansado, reze o Salmo 91; se estiver contrito, reze o Salmo 4 ou o 42; se estiver deprimido, reze o Salmo 34, 91 ou o 118,5-6; se estiver desencorajado, reze o Salmo 23 ou o 55,22; em dificuldade, reze o Salmo 16 ou o 31; enfermo ou na dor, reze o Salmo 33; enfrentando crise, reze o Salmo 121; Falta de fé, reze o Salmo 42,5; falta de amigos, reze o Salmo 41,9-13; necessitando orientação, Salmo 32,8; necessitando proteção de Deus, Salmo 27,1-6; 13,1-3; 34,7; tentado, reze o Salmo 1; 139,23. Para cada situação da vida há um Salmo correspondente.
9º PASSO: Na oração, há a necessidade de se despedir, de encerrar não com um ADEUS, mas um, ATÉ LOGO desejoso de um novo encontro, pois, assim como a amizade arrefece se não há momentos de encontro e intimidade, do mesmo modo a fé se debilita se não nos recolhemos em oração. A oração poderá ser encerrada com um Pai Nosso ou um canto de sua preferência.
10º PASSO: Não basta ler, meditar, orar e contemplar a Palavra de Deus. É preciso produzir no cotidiano na realidade concreta do dia-a-dia, em casa e na rua frutos como paz, sorriso, decisão, caridade, entrega, seguimento, serenidade, compreensão, bondade, e.., semeada no seu coração.

COORDENADORES DA PASTORAL DA CATEQUESE COM O SÍMBOLO DA ESCOLA BÍBLICA


O POTE: SÍMBOLO DESTA ESCOLA BÍBLICA


PESSOAS PREPARANDO OS SÍMBOLOS PARA A ORAÇÃO


MOMENTO DE ORAÇÃO DA 1ª ESCOLA BÍBLICA DE LÍDERES PASTORAIS


quarta-feira, 17 de março de 2010

Inscrições abertas!


Estão abertas as inscrições para a Escola Bíblica!

São 120 vagas distribuídas entre os diversos segmentos da Comunidade Paroquial.

Para fazer sua inscrição, procure o representante do Movimento ou Pastoral que participa, ou procure a Secretaria Paroquial!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Escola Bíblica - Formação de Líderes Pastorais





O QUE É? Espaço de formação bíblica que visa reavivar a força Divina presente no ser humano.

POR QUÊ? A reivindicação feita por alguns membros das pastorais e movimentos atuantes na paróquia e também por pessoas que estão assiduamente nos eventos da igreja, sentindo a necessidade de amadurecimento de sua fé para maior articulação na comunidade, tendo como norte a Palavra de Deus. A partir daí nasce o desejo de saciar a sede presente no povo.

COMO SERÁ A ESCOLA?
Utilizaremos nesta escola bíblica o método VER-JULGAR-AGIR e muito CELEBRAR. Além dos estudos realizados nos dias determinados teremos atividades extras para aprofundar os conhecimentos acerca do tema estudado. Tais atividades serão disponibilizadas através do BLOG da Escola Bíblica.

QUAIS OS OBJETIVOS? Oportunizar momentos de reflexão acerca da realidade comparando com a mensagem da Palavra de Deus. Proporcionar formação bíblica para as lideranças paroquiais. Criar espaço para o surgimento de novas lideranças. Ser um momento que desperte os anseios para a busca do sagrado.

QUEM PARTICIPARÁ?

Todos os membros da comunidade paroquial poderão participar desta Escola Bíblica, desde que assumam o compromisso de freqüentar todas as etapas, impedindo a fragmentação do grupo e dos estudos. Não será possível a entrada de novos participantes após o início da escola.

QUANTAS VAGAS?

São 120 pessoas que participarão desta Escola Bíblica.

QUANDO SERÁ?

I Etapa
17 e 18 de abril de 2010
Tema: Metodologia e Leitura Orante de Bíblia.


II Etapa
26 e 27 de junho de 2010
Tema: Formação do Povo de Israel e Tribalismo.


III Etapa
28 e 29 de agosto de 2010
Tema: Monarquia: Reino Unido.

IV Etapa
9 e 10 de outubro de 2010
Tema: Profetismo.

V Etapa
27 e 28 de novembro de 2010
Tema: Exílio e Pós-exílio